Shepard Fairey

























War by Numbers Stencil Collage on Paper

Artista da campanha de Obama e a minha obra de arte preferida.

Site :http://obeygiant.com/

+ 1 ESPAÇO ARTE SAMPA



Inauguração Espaço +Soma . Coletiva Four of a Kind
Dia 14 de Março das 16h às 20h.

Além da revista e do site, estamos inaugurando o Espaço +Soma - um espaço cultural multidisciplinar cravado no maior reduto artístico da cidade de São Paulo, a Vila Madalena.

Para inaugurar o espaço em grande estilo, apresentamos a exposição coletiva "Four of a Kind", com produções inéditas dos artistas Alexandre Cruz "Sesper", André Pato, Flávio Samelo e Thaís Beltrame, todos eles da Famiglia Baglione.

Conseguir fazer com que um projeto de uma revista gratuíta de arte, música e cultura independente tenha se concretizado já foi uma puta realização para todos nós então dá para ter uma ideia de como que estamos nos sentindo agora com a inauguração desse espaço.

A proposta é basicamente ser a +Soma em carne e osso, ou melhor, em cimento e tijolo.

Se antes nossa preocupação inicial era fomentar a cultura independente criando uma voz ativa para um universo que contava com tão pouco espaço e reconhecimento na mídia, agora a ideia é ir além, inaugurando um ambiente físico voltado para, assim como a revista, celebrar a arte, a música e principalmente a diversidade.

Apareça! Divulgue! Faça Parte!

Até a próxima,

+SOMA

Serviço:

Espaço +Soma
Rua Fidalga 98 - Vila Madalena - São Paulo - SP
De Terça a Sábado das 12h às 20h
Informações - info@maissoma.com



Fonte: http://www.maissoma.com/




E a arte no Brasil a cada dia está ganha mais espaço.

Um homem de palavras retratadas ....


O colecionador de Mundos
Araquém Alcântara





“ Aos 14 anos, eu queria ser jornalista, quem sabe escritor. Atravessei a adolescência embrenhado nos grandes sertões, veredas, de Lima Barreto, Machado de Assis, J.D.Salinger, Joseph Konrad e do próprio Guimarães Rosa.

Em 1970, ingressei na Faculdade de Comunicação de Santos. Logo trabalhava na sucursal do Estadão e Jornal da Tarde.

Tudo certo.
Uma noite fui ver uma sessão maldita que um francês, Maurice Legeard, organizava em Santos. O filme era A Ilha Nua, de Kaneto Shindo.

Um filme quase sem história, ou palavras. Um casal vivendo com dois filhos numa ilha inóspita. E a faina diária de levantar, buscar água, preparar a terra, a comida, buscar água outra vez, a canoa no trapiche, os pássaros nas pedras, os remos contra as ondas.

A força e a beleza da pura imagem. A foto como síntese do dizer. Eu, transido no escuro, fui tendo um negócio. Sai dali tonto, abalroado, chamado. No outro dia uma amiga, Marinilda, mostrou-me umas fotos bem comuns, de álbum de família, feitas por uma Yashica muito caseira.

Ainda doente, febril do filme, mal olhei as fotos. Pedi a Yashica emprestada, comprei três filmes preto-e-branco e à noite fui para um cabaré do porto onde costumava ouvir bandas de rock e , com sorte, a canja de algum famoso de passagem.

Câmera na mão, dois filmes no bolso, nenhuma técnica na cabeça, nervoso como em toda primeira vez. Mesmo sem coragem para nada, obscuramente sabia que naquela Yashica, naqueles filmes, estava segurando uma vida. Sai tarde, sem apertar o botão.

No ponto do ônibus, já amanhecia quando uma das moças do cabaré passou e desafiou: -Quer fotografar, é? Quer fotografar? Pois então fotografa aqui! – Levantou a saia e mostrou o sexo. Foi minha primeira foto. Assim é que, com o relançamento de TERRABRASIL (em junho de 2001), completo 30 anos de pura fotografia.

Eu só queria ser jornalista, quem sabe escritor, homem de palavras. Mas numa noite, à meia-noite, fui salvo, ou condenado, por um filme japonês, numa sessão maldita. Entram também na história uma puta no cais, um urubu na calçada, uma mãe-de-fogo nas serras...”


Texto extraído do depoimento de Carlos Moraes sobre o fotógrafo Araquém Alcântara, presente no site oficial do fotógrafo.

Desde que clicou sua primeira imagem, da moça do cabaré, não parou mais. Escolheu como tema para seu primeiro ensaio, os urubus de Santos. Eles estavam sempre por ali, sempre próximos ao que sobrava, peixes mortos na praia, detritos em Cubatão. Próximos, sempre, à miséria.

E por aí o processo fotográfico de Araquém o levou a muitos lugares, desde as ruas de sua cidade à Mata Atlântica. Mesmo frilanceando aqui e ali - pela Isto É cobriu as históricas greves do ABC – Araquém não abandonou seus ensaios e projetos pessoais, na direção de uma maior consciência ecológica e social.

O que recolhe na estrada começa a se transformar em livros. O primeiro foi com Burle Marx, Árvores de Minas Gerais. Vieram esplendorosas obras sobre a Mata Atlântica e sobre o complexo lagunar entre os estados de São Paulo e Paraná chamado Mar de Dentro. No livro sobre Santos, Araquém, nascido em Florianópolis, festejou a cidade onde vive desde os 7 anos.

Nessas andanças todas, nessas longas comunhões com a natureza, Araquém já estava gestando sua grande obra sobre o Brasil a partir de uma visita aos seus 36 parques nacionais. Este seria o grande projeto, o apaixonado ensaio. O Livro. O percurso não foi fácil.

O Brasil, as vezes, é longe, caro, confuso. Era preciso, o tempo todo, inventar matérias para revistas, batalhar passagens, hospedagem, comida, transporte, pegar carona. Foram, sim, 10 anos de idas e vindas, paixão e teimosia. De todas, a viagem pela Amazônia, foi a mais fantástica, a mais trabalhosa. De avião, de barco e a pé, quatro meses de andanças, 60 mil quilômetros percorridos, mais de 30 mil fotos.


Livros:
Terra Brasil, 1998 SP 450, 2004 Brasileiros, 2004 Coleção Arte Postal, 2003 Pantanal, 2003 Árvores de Minas Gerais, 1989 Paisagem Brasileira, 2003 Brasil iluminado, 2000 Nossos Parques Nacionais, 1997 Mar de dentro, 1990 Juréia, a luta pela vida, 1988 Santos, 1992 Brasil: Retratos Poéticos, 1996 Brasil Cores e Sentimentos, 2001 Pólos de Ecoturismo no Brasil, 2001 Parques Nacionais: Brasil, 2003 Reserva do Ibitipoca, 2004

Mais informações:
www.araquem.com.br/
Fontes: http://www.imafotogaleria.com.br/site/

Inspire


Como a brisa que acalma
e a quem é do bem seduz...


Au de cabeça

Natiruts

Museu a céu aberto

fontes: revista Bravo por Thais Caramico.

A arte de Stephan Doitschinoff extrapolou a moldura. Em 2006, após uma residência artística na Inglaterra, ele concretizou o que é sonho para muitos artistas. Em Lençóis, cidade baiana de 10 mil habitantes, a 410 quilômetros de Salvador, montou estúdio no alto de um morro e começou o plano de invasão que durou até dezembro do ano passado. “Minha irmã mora lá e gostava do astral da região. Queria pintar uma cidade inteira, e aquela era minha chance”, conta.


Apenas um mito

Cruz na estrada do Barro Branco (2007). Por mais que uma de suas referências seja o cristianismo, o interesse de Doitschinoff pela religião é puramente estético. "Não acredito em nada. Para mim, tudo é lenda"



Entre ruínas

Pintura na casa de su Tonho (2008). Doitschinoff não tenta camuflar o descuido. Pelo contrário, sua pintura convive em harmonia com a degradação do município



Santos Grafitados

Interior da capela de Santa Luzia. Na arte de Doitschinoff, personagens religiosos recebem um traço caricatural típico do grafite. Mesmo assim, o artista conserva a cor amerlo-ouro das paredes, típicas de muitas igrejas católicas.




"Fico feliz que a arte de Stephan está acessível aos olhos de todos. Nossos brasileiros estão de parabéns".

Raquel Bennington




"As coisas não mudam; nós é que mudamos."


Henry David Thoreau

Um Olhar ....


VilaMundo

“Há centenas de bairros chamados de vila na cidade de São Paulo. Mas apenas um é conhecido por Vila. É como se fosse um bairro de todos, por causa da alegria de suas noites e de sua capacidade de reunir todas as tribos. Mas dentro da Vila há várias vilas. Uma delas é a dos desconhecidos longe das celebridades, mas que guardam histórias para contar. Alguns deles não se reconhecem no próprio bairro em que nasceram – eles são o foco dessa exposição.“

Victor Dragonetti Tavares


Grande admiradora por qualquer tipo de arte, aqui em especial a fotografia, me encatei pela exposição fotografica de Victor Dragonetti, seu olhar diante da vila dos desconhecidos faz com que realce o outro lado de uma das grandes vilas existente na nossa grande São Paulo.


http://web.mac.com/dragofotos/Drago/Home.html